quarta-feira, 16 de maio de 2012

Esticando a corda

Em abril o dinheiro em caixa estava bem escasso, mas não podíamos deixar de tentar ajudar os animais que apareceram em nosso caminho.
Primeiro foi essa cadelinha fofa que uma protetora encontrou vivendo na rua:


Ela arrumou um local provisório para colocá-la e pediu nossa ajuda. Conseguimos uma fada madrinha que bancou a castração e ela já foi muito bem doada, olhem que linda na casa nova:


Depois foram cinco gatinhos fofos que precisavam ser castrados para começarem a ser divulgados para doação pela pessoa que os resgatou. Cuidado ao ver as fotos, porque é muita fofurice junta:






Depois raspamos o fundo do caixa para comprar uma ração especial e antipulgas para alguns gatinhos que precisavam muito disso:

Esse é o poodle (na verdade parece mesmo um mestiço de poodle) do boletim passado. Continua para doação, está a cada dia mais bonito:

Esta cachorrinha da foto abaixo é muito amada, mas suas tutoras são pessoas carentes que não têm como tratar seus animais quando ficam doentes. Ela tinha uma ferida na pata que não fechava; já havia passado por uma veterinária e tomado remédios, sem sucesso. A suspeita era de câncer e não tínhamos como pagar os exames caríssimos dela. A protetora que cuida dos animais da região achou uma madrinha que custeou todo o tratamento e nós ajudamos com vermífugos e antipulgas para ela e para os outros cachorrinhos da casa (são 5 no total). Também providenciamos o transporte no dia da biópsia, em que ela ficou internada, e depois na troca de curativos.

Infelizmente os exames acusaram um câncer e a patinha foi amputada, mas ela está ótima, muito bem disposta. A notícia da amputação pode ser chocante inicialmente, mas o importante é que agora ela não sente mais dor nem incômodo algum, voltou a ser uma cachorrinha feliz. O animal não tem o preconceito típico dos humanos: ela não se sente deficiente e nem se incomoda com olhares curiosos. Não precisa arrumar emprego nem namorado, não sofre com obstáculos urbanos e calçadas esburacadas, não usa transporte público e não é julgada por não ter uma patinha. É só a mesma cadelinha feliz de sempre, que faz questão de latir no portão toda vez que chega alguém. A tutora que a entregou chorando no dia da amputação agora sorri ao vê-la andando com desenvoltura pela casa.
Não cansamos de repetir: fazemos um pouco que é muito, às vezes tudo, para os animais que são ajudados. Mas não faríamos nada disso sem a ajuda de todos vocês, que acreditam no nosso trabalho. Muito obrigada, sempre!

2 comentários:

Luciana F. Damiano disse...

Oi Marta!!
Que bom que deu tudo certo no final com essas cachorrinha né? Espero que os outros consigam logo uma casinha pra morar. A cachorra da primeira foto tem uma cor linda! Parabéns pelo trabalho de vcs.
bjs

Matilha Urbana disse...

Oi, Lu
A cachorrinha da primeira foto é linda demais! E foi adotada por uma pessoa maravilhosa, teve muita sorte.
Obrigada pelo apoio!
Beijo,