terça-feira, 29 de março de 2011

Uma doação, uma castração e muitos gatinhos abandonados a menos

A Silvana, nossa colaboradora desde o primeiro momento, doou um arranhador e um pacote de ração para gatos:

A Neguinha é uma gatinha que mora num cortiço no bairro da Água Funda, tem acesso à rua e se alimenta basicamente de ratos. Apesar disso, dorme dentro de casa e é muito amada por seus donos, que moram e vivem precariamente e simplesmente não podem oferecer a ela condições de vida melhores. Mas precisava urgentemente ser castrada, porque já é adulta, havia tido uma cria em que os gatinhos nasceram todos mortos e logo entraria no cio novamente. Aí convencemos sua dona a nos deixar castrá-la, ela concordou e marcamos o dia. Domingão, oito horas da manhã, lá estávamos nós para pegar a Neguinha e... sua dona saiu, "esqueceu" da castração. Mas a Neguinha, muito conscientemente, fez a gentileza de aparecer na janela, e aí nossa viagem não foi perdida. Como não sabíamos se estava em jejum, ficou em último lugar na fila da castração e foi devolvida já tarde da noite, com a ração doada pela Silvana para ajudá-la a ficar forte bem depressa:

Foi uma única castração, mas imaginem quantos gatinhos deixarão de nascer e sofrer largadinhos nesse mundão?
A história da Neguinha serve também para mostrar o quão difícil é esse trabalho de castração. Não basta oferecer a cirurgia, buscar o animal, levar de volta ao dono e muitas vezes retornar num outro dia para ver se está bem, no caso dos mais fraquinhos. Mesmo com todo esse trabalho, ainda é muito comum a pessoa simplesmente se recusar a castrar, ou esquecer e sair, deixando o animal fechado em casa, ou dizer que "o marido é contra castrar", ou na última hora dizer que "esqueceu" de fazer o jejum.
Além da parte material, temos o desgaste emocional. Estamos sempre com o coração na mão: receio da pessoa não entregar o animal na última hora, depois medo de que ele não esteja em jejum e morra na cirurgia, depois a angústia de que a pessoa não queira recebê-lo de volta, depois torcer para que o animal seja colocado num local confortável e possa se recuperar com segurança...
A única recompensa por tudo isso está no título do post: a certeza de menos abandono.
Obrigada a todos vocês, que nos ajudam a tornar isso possível.

domingo, 20 de março de 2011

Bazar de Dia das Mães!

Olá,

No dia 09/04/2011 iremos realizar nossa II Feira Cultural da Vila Mariana pelos animais!

Contamos com a presença de diversos artesãos e diversas atividades durante o dia. Venha participar, traga a sua família e aproveite para ajudar os animais!!!

Contamos com a sua presença!

Ao lado temos nosso Folder com o cronograma e endereço.

Mas caso deseje maiores informações, mande um e-mail: matilhaurbana@uol.com.br

Um abraço,

Matilha Urbana

quinta-feira, 10 de março de 2011

Cachorro vira-lata é mais inteligente que cachorro de raça?

A rigor, não existe diferença entre os vira-latas e os cães de raça. Há, isso sim, vários tipos de inteligência. E certas raças podem se sair melhor em alguns testes. Mas os cachorros que vivem nas ruas, vira-latas ou não, acabam ganhando mais experiência. Sua sobrevivência depende de um certo grau de esperteza. “Eles precisam avaliar se têm chances antes de entrar em uma briga, não podem confiar em qualquer pessoa, têm que escolher o que irão comer e precisam evitar os carros em alta velocidade, por exemplo", diz Alexandre Rossi, zootecnista, mestre em psicologia e autor do livro Adestramento Inteligente. Outra vantagem é que a mistura de raças os tornam mais resistentes a algumas doenças que atingem cães com pedigree.

Fonte: Revista Galileu <http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI150483-17775,00-CACHORRO+VIRALATA+E+MAIS+INTELIGENTE+QUE+CACHORRO+DE+RACA.html>